Legalização da maconha

Professor de Harvard argumenta a favor da legalização da maconha.


O professor visitante de economia em Harvard, Jeffrey Miron estuda o assunto há 15 anos e argumenta a favor da legalização da maconha. Ele traz vários pontos interessantes e contreversos sobre o assunto. Ele resume suas idéias em 5 pontos principais. Apresentamos um sumários das três primeiras dimensões de sua argumentação e o vídeo em seguida.

1- Redução de crimes e violência

Segundo o sr. Jeffrey, a legalização da maconha reduziria o crime pois muito da violência é associada a dispustas pelo mercado de drogas marginal(underground) e caso houvesse uma legalização ocorreria uma disputa através de mecanismos legais evitando-se assim muito da violência que ronda nesse mercado. Ocorreria também segundo o sr. Jeffrey uma redução de crimes relacionados a obtenção de rendas para o consumo, como diminuição da prostituição e roubo com o propósito de obtenção de dinheiro para consumo da droga, uma vez que sua legalização levaria a uma redução dos seus custos.

2- Redução pela demanda de armas

A argumentação aqui decorre da primeira consequência da legalização, ou seja, a redução de crimes e violência levaria a uma redução na demanda por armas em duas dimensões: os que compram armas para atuação criminosa e aqueles que as compram para se defender.

3- Redução na taxa de infecção por HIV

O uso de drogas injetáveis seria um dos principais transmissores de HIV dentro de circulos sociais de viciados em drogas. De acordo com Jeffrey, no mercado legalizado as drogas seriam mais baratas e as pessoas teriam menos incentivos ao uso de métodos como esse, procurando outros métodos mais seguros de consumo da droga;

Você encontra no vídeo abaixo toda a argumentação de Jeffrey a favor da legalização da maconha.





Caia com o dólar

Por que o dólar está caindo?

O jornal britânico The Economist (http://www.economist.com) trouxe nessa segunda-feira uma matéria exclusiva de título impactante que questiona e admite um papel decadente ao dólar americano.

A matéria traz comentários sobre potências emergentes que vêm observando uma sobre-valorização de suas moedas em relação ao dólar, como Brasil, China e Rússia e uma perda de competitividade internacional; o Brasil nessa segunda-feira anunciou uma taxação de 2% de IOF a capitais estrangeiros, visando bloquear a criação de uma bolha especulativa e a também ceder a pressão de exportadores que há muito reclamam por uma posição do governo que até então não tomava uma atitude efetiva em relação a valorização do dólar.

"This hardly constitutes an outright collapse, nor is it necessarily cause for concern. American exporters, whose goods have become more competitive abroad, are happy with their weaker currency. Similarly domestic producers may be cheered that rival, imported goods are more expensive. And European tourists, who can buy more for their euros during weekend shopping excursions to America, may cheer too. However, the continued decline of the dollar does come against a backdrop of ominous murmurs from the likes of China and Russia, who hold much of their reserves in dollars, about the need to shift their reserves out of the greenback. Brazil's imposition of a 2% levy on portfolio inflows is also a sign that other countries are getting nervous about seeing their currencies rise against the dollar."



Economista Jr. - Propósitos

O Economista Jr. é um blog voltado a jovens economistas, graduandos ou já graduados que passaram a viver o complexo mundo da economia.


Os objetivos do blog são muitos. Buscaremos trazer entrevistas exclusivas dos melhores e mais conceituados economistas do Brasil e do mundo, artigos acadêmicos e notícias.

Pretendemos abranger muitas áreas e unir experiências acadêmicas e profissionais num só ambiente, que possibilite ao leitor formar uma opinião crítica e completa de muitos assuntos relativos a economia.

Sejam bem-vindos ao Economista Jr.

 
©2009 Economista Jr. | by TNB